pesquisas

Percepções sobre as relações de gênero em sala de aula na FGV Direito SP, do Comitê de Diversidade Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 2021.

Disponível em: https://direitosp.fgv.br/sites/default/files/link-arquivo/2021-11/pesquisa-genero-comite-de-diversidade.pdf

DOUTORADO

SANTANA, Bianca. A escrita de si de mulheres negras: memória e resistência ao racismo. Tese (Doutorado) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

Texto completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-01032021-161836/pt-br.php

Resumo: A hipótese deste trabalho é que a escrita de mulheres negras, de formulação estética de sua própria existência e trabalho de memória, possibilita a constituição de subjetividades e de sujeitos coletivos que permitem resistir ao racismo. A partir de reflexões acerca das formulações de Sueli Carneiro sobre dispositivo de racialidade, biopoder, epistemicidio e resistência, foram reunidos textos aqui categorizados como clássicos ou táticos. Fragmentos destes textos foram interpretados à luz de teorias da memória, arquivos, organização política de mulheres negras, resistência e também de informações do contexto em que a escrita se realizou, divididos em sete eixos: sobrevivência física, preservação da saúde e da capacidade cognitiva; elaboração de traumas; organização de sujeitos coletivos; crítica aos processos de exclusão racial, social e de gênero; ruptura com a subordinação e a subalternização aos discursos de dominação racial, de gênero e social; olhar a partir de uma perspectiva própria; proposição de caminhos de emancipação individual e coletiva. A conclusão é de que a escrita de si de mulheres negras é um instrumento de produção e circulação de informação e conhecimento, técnica de pesquisa e tecnologia individual e coletiva de resistência ao racismo.

Palavras-chave: mulheres negras; dispositivo de racialidade; biopoder; memória; escrita de si.

MESTRADO

Jovens e adultos em processo de escolarização e as tecnologias digitais: quem usa, a favor de quem e para quê?

Divulgação na Agência USP de Notícia.

Texto completo:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01102012-103931/pt-br.php

Resumo:
As tecnologias digitais compõem um cenário de mudanças em diversas esferas da sociedade. O objetivo deste trabalho foi investigar a presença de tais tecnologias na EJA (educação de jovens e adultos), por meio dos usos que estudantes dizem fazer dessas tecnologias e as possíveis relações desses usos com o processo de escolarização e as aprendizagens que vivenciam. Foram aplicados trinta questionários a jovens e adultos matriculados em salas de EJA de escolas públicas da região da Freguesia do Ó e Brasilândia, na zona noroeste de São Paulo, e realizadas entrevistas de profundidade com cinco dos sujeitos que responderam aos questionários. Os resultados indicam que a maior parte dos sujeitos utiliza as tecnologias digitais fora das escolas para se comunicarem, para se divertirem e aprenderem sobre temas relacionados a projetos pessoais e conteúdos culturais de seu interesse. Também é possível afirmar que a apropriação das tecnologias, explorando suas diversas possibilidades para a realização de projetos individuais ou coletivos, depende de saberes prévios aprendidos na escola. Sem estarem alfabetizados, por exemplo, a capacidade de navegação pela rede fica comprometida, e quanto mais escolarizados, mais os sujeitos da EJA se apropriam das tecnologias digitais. A partir das análises destes resultados são desenhadas recomendações de como os projetos de EJA, as escolas e as políticas públicas podem contribuir para a ampliação dos usos das tecnologias digitais, e para que estes usos auxiliem nos processos de aprendizagem ao longo da vida dos sujeitos da educação de jovens e adultos.
Palavras-chave: aprendizagem ao longo da vida, educação de jovens e adultos, tecnologia educacional, tecnologias de informação e comunicação, TIC

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